Existe muito católico dormindo na fé e acaba se deixando levar pelo sono profundo da incredulidade. Quando a vida é regida pelos ensinamentos do mundo e não pelos ensinamentos de Jesus Cristo, cai-se num ateísmo prático. É preciso entender que Deus sonda os corações e que não adianta ter uma aparência devota se em nosso interior rejeitamos os ensinamentos do Senhor.

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Cuidado com as pessoas que determinam o que você pensa

Você já parou para pensar que os chamados influenciadores digitais podem realmente influenciar sua vida? Pode parecer óbvio, mas muita gente não percebe que tem deixado sua vida ser regida pelas opiniões de um grupo restrito de pessoas detentoras de alguma “autoridade” no mundo virtual. Mas por que não se submeter à benigna influência de Jesus Cristo, que derrama sobre nós o Espírito Santo, abre nossas mentes e nos dá a capacidade de realizar o que nem imaginávamos ser possível?

Tem católico dormindo na fé? Padre Gabriel Vila Verde manda um recado

O verdadeiro seguidor de Jesus Cristo desconsidera palavras de qualquer falso profeta que anuncia o que não está no Evangelho. Tem muito católico dormindo na fé, pois ainda não percebeu que deve buscar os conselhos, o ânimo, a sabedoria direto na fonte: na Palavra de Deus. Receba os conselhos valiosos do Pe Gabriel Vila Verde:

Fé e constância

Dialogar com Deus exige esforço e determinação da nossa parte. Não é fácil, exige exercício constante. Como em todas as coisas, sem perseverança não se chega a nada. Também, na oração, as palavras-chave são fidelidade e perseverança ao projeto assumido. Nunca deixar de rezar, mesmo que nada se perceba e nada sinta. Sempre a oração deve estar no centro das nossas atividades.¹

Questionário sobre a constância

─ Vejo as dificuldades da vida como um convite de Deus para “ir além”, para crescer em qualidade humana e espiritual, numa escalada do bom para o melhor?

─ Encaro os meus ideais familiares, profissionais e sociais como uma missão? Procuro realizá-los com generosidade e alegria? Deixo para trás a tentação de me acomodar, de me encolher quando a caminhada se torna áspera?

─ Cumpro os meus deveres como quem carrega um fardo, ou como quem aspira a alcançar cada dia uma maior perfeição, passando por cima das desilusões, das incompreensões, da ingratidão?

─ Quando surgem os obstáculos, procuro “interpretar” o que Deus me diz através deles? Concretamente, que virtudes me pede nesses momentos difíceis?

─ Percebo que as minhas inconstâncias, muitas vezes, “denunciam” os defeitos que barram o meu progresso cristão, e que me deixam morno e estagnado?

─ Sou um “derrotado prévio”, isto é, alguém que se rende e se dá por vencido antes de ter combatido? Por que “largo as armas” (as virtudes difíceis) tão facilmente? Se conseguisse responder a isso, conheceria melhor as fraquezas que devo vencer.

─  Queixo-me com frequência dos problemas da vida? Suspiro por uma vida mais fácil? Não compreendo que aquele que muito se queixa revela falta de vigor de alma, de ideais grandes, de coragem?

─ Enfrento, com confiança em Deus, o obstáculo das minhas próprias faltas? Procuro levantar-me logo das minhas quedas, pedir ajuda ao Senhor, e continuar a luta com mais brio?

─ Compreendo que, para uma alma decidida e constante, não hás fracassos? Que é verdadeira esta afirmação de Caminho: “Não fracassaste; adquiriste experiência. — Para a frente!”.

─ Agradeço a Deus as contrariedades que Ele permite para purificar a minha alma?

Conclusões (Procure tirar as suas conclusões e anotá-las).²

Referências:

1. SCIADINI, Frei Patrício. A oração é um caminho de intimidade com o Senhor. Canção Nova. Cachoeira Paulista, 2022. Disponível em: <https://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/vida-de-oracao/a-oracao-e-um-caminho-de-intimidade-com-o-senhor/>. Acesso em: 28 set. 2022.
2. FAUS, Padre Francisco. Constância. Padrefaus. Brasil, 2014. Disponível em: <https://padrefaus.org/2014/01/29/1621-2/>. Acesso em: 28 set. 2022.