É preciso pensar sobre o que te motiva a viver como você vive
Tudo o que fazemos e vivemos é motivado por algo e nem sempre temos os mais belos propósitos em nossos corações. Hoje você recebe um convite para pensar sobre o que te motiva a viver como vive e a realizar cada tarefa que realiza. Onde está o valor das coisas que você faz? É a opinião de todos os santos da Igreja que o mais importante é a pureza de intenção, ou seja, o que está no seu e no meu coração ao fazermos algo. Vamos meditar um pouco sobre essa importante realidade.
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O que te motiva?
Talvez seja difícil responder essa pergunta para muitos que acabam fazendo tanta coisa ao ponto de esquecerem porque fazem. Algumas pessoas estão afogadas num tsunami de tarefas que as leva de um lado para o outro enquanto a vida passa sem uma motivação evidente. As tecnologias modernas nos acostumam a viver no “modo automático” e muitas vezes os dias parecem uma repetição sem sentido e sem ânimo.
Além das pessoas que vivem sem sentido, existem as que encontram a sua motivação em coisas vãs. Quantos por aí não realizam diversas tarefas simplesmente visando a riqueza, ou o status social, ou realiza tudo visando impressionar as pessoas? Viver sem motivação ou depositar suas esperanças em realidades passageiras é um atalho bem curto para a infelicidade. Mas o que podemos fazer para nos encontrar e sair dessa condição?
A resposta para quem quer ter uma vida cheia de sentido, que aponta para algo muito superior, e que transborda de paz e alegria, é dada pelos santos e pela Palavra de Deus. No vídeo a seguir eu trago algumas dicas para que você medite e peça a inspiração ao Espírito Santo que te mostrará a verdade.
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Nata tem valor sem amor
Fé, esperança e amor são as três virtudes teologais, mas será que uma delas é mais importante do que a outra? A Palavra de Deus também traduz o amor como caridade e são Paulo nos ajuda a entender o valor do amor:
Essa afirmação faz parte do famoso “hino à caridade” escrito por São Paulo:
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada….A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante, nem escandalosa. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade jamais acabará… Hoje vemos como por um espelho, confusamente; mas então veremos face a face. Hoje conheço em parte; mas então conhecerei totalmente, como eu sou conhecido. Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade – as três. Porém, a maior delas é a caridade.” (1 Cor 13,1-13).
Depois dessas singelas inspirações é feita novamente a pergunta: o que te motiva? Que possamos retomar o foco e fazer tudo inspirados pelo amor de Deus, visando Sua honra e Sua glória. De outra forma, estaremos fadados ao esfriamento, ao desânimo, ao pecado e à morte.