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Julian Rodrigues, da Revista Fórum, comemora morte de Bento XVI - Altair Fonseca
A morte de Bento XVI
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Julian Rodrigues, da Revista Fórum, comemora morte de Bento XVI

Com o título “O desaparecimento de Ratzinger merece um brinde – Por Julian Rodrigues”, um artigo na revista fórum comemora a morte de Bento XVI com sarcasmo e críticas ácidas a suas posições conservadoras. Obviamente, trata-se de um artigo de opinião e, se vivemos num país livre, considero-me no direito de também expor a minha opinião.

Veja também:

A opinião de Julian Rodrigues, da Revista Fórum sobre a morte de Bento XVI

O artigo de Julian começa assim: “Perdoem-me os mais sensíveis, sobretudo os católicos. Mas nenhuma pessoa de boa vontade pode deixar de comemorar a morte do senhor Joseph Aloisius Ratzinger. Não vou entrar aqui em questões de fé. Meu ateísmo marxista é profundamente respeitoso com as crenças das pessoas”.

É no mínimo incoerente quem respeita a crença alheia comemorar a morte de alguém. Dirigida a qualquer marxista, ou a pessoas de alguns grupos intocáveis atualmente, tais palavras gerariam cancelamento e linchamento público.

Não se trata de responder na mesma moeda e desejar o mal a Rodrigues, mas expor a maneira doentia com a qual as opiniões estão sendo expressadas. Ninguém tem autoridade moral para falar de amor se comemora a morte de quem pensa diferente. E se não concordo com o jornalista neste ponto, rezo para que ele encontre a paz e a verdadeira felicidade na sua vida e profissão, e peço que você que está lendo também reze por ele.

O encontro com o Justo Juiz
O encontro com o Justo Juiz

Segundo a crença católica, Deus é o único e Justo Juiz, e não cabe a mim (nem a Julian) determinar o certo e o errado, mas ao Senhor. Foi com essa humildade que o próprio papa emérito Bento XVI se preparava para a morte, com a serenidade de quem foi um simples trabalhador na vinha do Senhor. Vejamos suas palavras:

“Muito em breve eu me encontrarei diante do último juiz da minha vida. Mesmo se olhar para trás à minha longa vida eu possa ter tanto motivo de espanto e de medo, estou, porém, com a alma feliz porque confio firmemente que o Senhor não é apenas o juiz justo, mas ao mesmo tempo o amigo e o irmão que já sofreu ele mesmo as minhas insuficiências e por esse motivo, enquanto juiz, é ao mesmo tempo o meu advogado. Em vista da hora do juízo a graça de ser cristão se torna mais clara para mim. O ser cristão me dá conhecimento, além disso também me dá a amizade com o juiz da minha vida e me permite atravessar com confiança a porta escura da morte. A propósito, me retorna continuamente no meu pensamento aquilo que João conta no início do Apocalipse: ele vê o Filho do homem em toda a sua grandeza e cai como morto aos seus pés. Mas Ele, colocando sobre ele a mão direita, lhe diz: ‘Não temas! Sou eu…’ (cfr Ap 1,12-17)”. Assim escreveu Bento XVI na sua última carta, datada de 6 de fevereiro, ao final de dias dolorosos de exame de consciência e reflexão.

O ódio fomentado pelo marxismo

O jornalista da revista Fórum prossegue: “Há algo excepcional na biografia de Joseph (além de ser islamofóbico, sexista, homofóbico, tradicionalista, autoritário, vaidoso, neoliberal). O sujeito foi deposto sutilmente. Aposentado na marra. Os sábios chegaram à conclusão que aquele alemão mal humorado, chato, com cara de nazi e  sapatos vermelhos Prada estava queimando muito o  filme da ICAR. Aí, elegeram um anti-Ratzinger: Bergoglio.  Um papa progressista, simpático, argentino, terceiro-mundista”.

A visão comunista da publicação traz à tona o pensamento que tem dominado os meios de comunicação: tudo gira em torno da luta de classes e da conquista do poder. A questão moral é esquecida, relativizada, e agora trata-se de uma luta revolucionária. Comemorar a morte de qualquer pessoa é um crime terrível, a não ser que essa pessoa seja conservadora. Deus quer a paz entre os homens de boa vontade, então lutemos para que haja boa vontade entre os que pensam diferente!

Intolerância religiosa e discurso de ódio

O artigo publicado na revista Fórum termina desta maneira:

“Homens   proibidos oficialmente  de  fazer sexo e gozar – e que, ademais, tem vários privilégios, só pode dar nisso. Quando a Igreja Católica vai regovar o celibato? E ordenar mulheres? O nojo que a Igreja Católica tem do corpo, do gozo, do prazer é uma fábrica de doenças. Os fiéis fingem que seguem as regrais morais, mas pobre dos padres! Ratzinger operou apenas retrocessos, na linha de uma Igreja mais ritualista, machista, opressora, homofóbica, elitista, e, claro, muito mais hipócrita. R.I.P, primeiro senhor papa impitimado. Não deixará saudades”.

Falar de maneira descabida de uma religião milenar, é desrespeitar seus fiéis. O artigo 208 do Decreto-Lei nº 2.848 de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, foi alterado para ampliar as penas dos crimes contra o sentimento religioso. Vejamos:

“Art. 208 – Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto
religioso:

Pena – reclusão, de um a três anos e multa.

§1º Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente à violência.
§ 2º A pena é aumentada de um terço se a ofensa é praticada mediante a utilização de meios de comunicação.”

Obviamente, eu não acusarei a publicação em nenhuma instância, mas será que palavras que preguem a fé, a moral, a família, os valores cristãos terão a mesma liberdade no nosso país?

Comunismo matou 110 milhões

Um levantamento publicado na Folha de São Paulo (uma publicação que não é nada conservadora), apontou que o comunismo matou 110 milhões de pessoas no mundo. Não seria isso um verdadeiro genocídio? Um sangue inocente que clama aos céus? E por que um sistema que prega a igualdade, o amor e a felicidade suprema aqui na Terra é capaz de matar tanta gente? Vejamos alguns dados:

“O comunismo matou 110 milhões de pessoas, o que representa dois terços do total de vítimas provocadas no século 20 por todos os regimes ditatoriais, afirmou o jornal. O diário russo, que publicou os dados em espaço dedicado ao 80º aniversário da Revolução Russa, baseou-se em pesquisas realizadas por cientistas independentes da Suécia e dos Estados Unidos. A ex-União Soviética lidera a lista de países que fez mais vítimas. Segundo o jornal, foram mortas 62 milhões de pessoas entre 1917 e 1987. Em seguida está a China comunista, onde foram eliminadas 35 milhões entre 1949 e 1987″.

Não há algo documentado que tenha assassinado mais do que o Comunismo no mundo e isso não pode ser apagado da história em narrativas de paz e a amor.

Saiba muito mais aqui: Os Fundamentos do Marxismo – masterclass gratuita com o Professor Felipe Aquino.

Juntos, entremos em oração contra o avanço do mal vermelho e pela conversão de todos os pecadores, a começar por nós mesmos: Você sabia que a Virgem Maria apareceu no Brasil e fez uma revelação? Aprenda a rezar a Coroa das Lágrimas de Nossa Senhora contra o Comunismo!

Referências:

RODRIGUES, Julian. O desaparecimento de Ratzinger merece um brinde – Por Julian Rodrigues. Revista Fórum. Brasil, 2022. Disponível em: <https://revistaforum.com.br/opiniao/2022/12/31/desaparecimento-de-ratzinger-merece-um-brinde-por-julian-rodrigues-129515.html>. Acesso em: 03 jan. 2023.

Izvestia, de Moscou. Comunismo matou 110 milhões. Folha de São Paulo. Brasil, 1997. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1997/10/31/mundo/14.html>. Acesso em: 03 jan. 2023.

Autor

○ Bacharel em Publicidade e Propaganda ○ Graduando em Filosofia ○ Partilho sobre Filosofia e Fé Católica ○ Link para acessar o Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0931986249871001

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