Como se libertar da Teologia da Libertação?
Será que existe um paraíso que pode ser construído através da luta política, do enfrentamento entre classes, que vai eliminar o mal e transformar o mundo em um lugar purificado? Será que algum tipo de revolução pode ir contra o que diz Jesus Cristo e fazer um reino de Deus já neste mundo? Instrumentalizar a Igreja para uso político e desvalorizar os Sacramentos é uma das práticas da Teologia da Libertação.
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O ensino com base marxista das universidades gera jovens engajados num projeto utópico de revolução, permeado de pautas que incitam a luta de classes e o uso da política para alcançar seu ideais. Quando esses ideais avançam para dentro da Igreja Católica, temos a Teologia da Libertação.
A Teologia da Libertação nega o senhorio de Jesus Cristo
A libertação, para a teologia da libertação, é conquistada pela via política, e não pela Redenção de Jesus, o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo1,29). Jesus veio para “salvar o seu povo dos seus pecados” (Mt 1,21), e disse a Pilatos que “o seu Reino não é deste mundo”. O pecado, para a teologia da libertação, se resume quase que só no “pecado social”, mas este, não será “arrancado” com a conversão e com os Sacramentos da Igreja, mas com a “libertação” do povo, pela luta política. Daí o fato de haver um laxismo moral e espiritual em muitos adeptos dessa teologia. Muitos não valorizam a celebração da Missa, a não ser como uma “celebração de mobilização política” do povo oprimido. Não se valoriza suficientemente a oração, a Confissão, a Eucaristia, o santo Rosário, a adoração ao Santíssimo Sacramento, e a todas as práticas de espiritualidade tradicionais, que são, então, consideradas superadas e até alienantes.1
Como se libertar da Teologia da Libertação?
O ex-membro da Teologia da Libertação, João Batista, conta como descobriu os erros desta ideologia e se aprofundou no conhecimento do catolicismo autêntico. Assista a seguir um vídeo do Centro Dom Bosco:
Quando o trabalho se torna o seu deus
Você já ouviu falar que os fins justificam os meios? Essa frase quer dizer que as ferramentas que utilizamos, o caminho que percorremos, ganham valor se o objetivo final que almejamos é importante. Mas um grande erro pode acontecer. Adorar os meios e não o fim é um erro terrível que leva ao vazio. E é neste erro que a própria Teologia da Libertação cai, ao focar seus esforços numa divinização do serviço, perdendo o sentido espiritual e vocacional de todo cristão batizado. Assista o vídeo a seguir e entenda melhor:
Conhece mais pessoas que estão afundadas neste erro? Percebe o perigo desse movimento dentro da Igreja? Compartilhe este conteúdo e ajude quem ainda não consegue enxergar essa verdade.
Referências:
- AQUINO, Felipe. O Que É A Teologia Da Libertação? Blog Canção Nova. Brasil, 2012. Disponível em: <https://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2012/02/15/o-que-e-a-teologia-da-libertacao/>. Acesso em: 08 set. 2022.