A Santa Missa é a atualização do sacrifício do Senhor e por isso deve ser vivida com a intensidade e profundidade que merece. Mas como vivenciar bem este sacrifício se quem o celebra nem acredita no que está celebrando e emprega a sua vida apenas em projetos humanos? Hoje, no fim deste conteúdo, você vai conferir uma homilia de Padre José Augusto que fala sobre o cristão meia boca porque seu padre é meia boca.

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A responsabilidade do bom sacerdote

O bom sacerdote tem grande responsabilidade e recebe de Cristo a missão de conduzir a porção do povo de Deus a ele confiada ao Céu. Dessa forma, nenhum padre deve ordenar a sua vida de forma que a prioridade seja a política ou qualquer organização humana sem espiritualidade. A missão do bom padre é levar almas para o Céu, utilizando-se justamente dos dons que Deus lhe concedeu para esta santa tarefa.

O Catecismo da Igreja Católica, nos parágrafos 84 a 86 nos ajuda a entender mais sobre a conservação e a transmissão da verdadeira fé:

CIC – 84. O depósito da fé (Cf. 1 Tm 6, 20; 2 Tm 1, 12-14) (“depositum fidei”), contido na Tradição sagrada e na Sagrada Escritura, foi confiado pelos Apóstolos ao conjunto da Igreja. “Apoiando-se nele, todo o povo santo persevera unido aos seus pastores na doutrina dos Apóstolos e na comunhão, na fração do pão e na oração, de tal modo que, na conservação, atuação e profissão da fé transmitida, haja uma especial concordância dos pastores e dos fiéis” ( II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Dei Verbum, 10: AAS 58 (1966) 822).

CIC – 85. “O encargo de interpretar autenticamente a Palavra de Deus, escrita ou contida na Tradição, foi confiado só ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade é exercida em nome de Jesus Cristo (II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Dei Verbum, 10: AAS 58 (1966) 822), isto é, aos bispos em comunhão com o sucessor de Pedro, o bispo de Roma.

CIC – 86. “Todavia, este Magistério não está acima da Palavra de Deus, mas sim ao seu serviço, ensinando apenas o que foi transmitido, enquanto, por mandato divino e com a assistência do Espírito Santo, a ouve piamente, a guarda religiosamente e a expõe fielmente, haurindo deste depósito único da fé tudo quanto propõe à fé como divinamente revelado” (II Concílio do Vaticano. Const. dogm. Dei Verbum, 10: AAS 58 (1966) 822).

CIC – 87. Os fiéis, lembrando-se da palavra de Cristo aos Apóstolos: “Quem vos escuta escuta-me a Mim” (Lc 10, 16) (Cf. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 20: AAS 57 (1965) 24), recebem com docilidade os ensinamentos e as diretrizes que os seus pastores lhes dão, sob diferentes formas.

Tem muito cristão meia boca porque o padre é meia boca

Sabendo da responsabilidade do sacerdote e percebendo que o povo de Deus tem se desencaminhado, caindo num relativismo que permite tudo, ou numa falta de fé em Deus que coloca o homem no centro, percebemos pastores falhos. E quando o pastor não cuida de suas ovelhas, os lobos fazem a festa. A seguir você confere mais uma homilia de Padre José Augusto que deixa bem claro porque este padre tem sido perseguido e silenciado. Aliás, quanto mais tentarem calá-lo, mais você e eu devemos compartilhar suas palavras inspiradas pelo Espírito Santo:

Como bem disse Padre José Augusto, os padres não precisam de críticas, precisam de oração. Se você acompanhou o conteúdo até aqui, comprometa-se a rezar por todos os sacerdotes, esses filhos prediletos da Virgem Maria, servos ungidos do Senhor.