Devemos amar o Papa Francisco e lutar contra os erros atuais

Os frutos do pastoreio do Papa Francisco estão visíveis no mundo. Através de uma comunicação sem clareza, a Santa Sé tem gerado uma imensa confusão no coração dos fiéis espalhados pelo mundo. Afinal, parte do ensinamento de Cristo está desatualizada e devemos descartá-la? Quem teria autoridade para isso? São muitas perguntas, mas a resposta não está no sedevacantismo e no ódio ao Santo Padre, que precisa de nossas orações.

O que é o sedevacantismo?

Trata-se de uma questionável posição teológica que defende que a Santa Sé está vaga. Derivado da frase em latim sede vacante, que significa “cadeira vaga”, o termo “sedevacantismo”, na prática, acusa os últimos papas de serem impostores.

Os sedevacantistas são, em sua maioria, católicos tradicionalistas que rejeitam totalmente as transformações vividas pela Igreja desde o Concílio Vaticano II. Eles consideram que o Papa Pio XII, falecido em 1958, foi o último autêntico pontífice romano. Há alguns grupos que aceitam a legitimidade de seu sucessor, o Papa João XXIII, mas rejeitam Paulo VI e seus sucessores como apóstatas. Outros ainda reconhecem a legitimidade e autoridade de todos até Bento XVI, mas rejeitam seu sucessor, Francisco.

No entanto, nem todos os tradicionalistas críticos do Concílio Vaticano II e dos recentes papas, são sedevacantistas. Um exemplo notório é a Fraternidade Sacerdotal São Pio X.

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Papa Francisco e a ação do diabo

Papa Francisco, na exortação apostólica “Gaudete et Exsultate”, disse: “Não pensemos que [o diabo] é um mito, uma representação, um símbolo, uma figura ou uma ideia. Este engano leva-nos a diminuir a vigilância, a descuidar-nos e a ficar mais expostos. O demônio não precisa de nos possuir. Envenena-nos com o ódio, a tristeza, a inveja, os vícios. E assim, enquanto abrandamos a vigilância, ele aproveita para destruir a nossa vida, as nossas famílias e as nossas comunidades, porque, «como um leão a rugir, anda a rondar-vos, procurando a quem devorar» (1 Pd 5, 8)”.

O Santo Padre reconhece que a ação do maligno é sorrateira e entende que o diabo vem para dividir e causar confusão, a fim de que as pessoas vivam confortavelmente nos vícios e no erro do pecado. O alerta de Francisco na exortação apostólica Gaudete et Exsultate nos chama à vigilância para que busquemos a santidade. Por outro lado, os frutos da Fiducia supplicans (até o momento) foram exatamente o afrouxamento moral e a confusão.

Devemos amar o Papa Francisco e resistir à agenda progressista!

Recentemente, o Centro Dom Bosco realizou uma entrevista com Dom Athanasius Schneider sobre as polêmicas em torno da Fiducia supplicans, documento que orienta sobre bênçãos a pares em uniões ilegítimas. O vídeo a seguir é um corte da entrevista que traz conselhos importantes sobre como agir diante da fidelidade e respeito que devemos a um Papa, mesmo em tempos de crise. Assista e reze.