Enquanto o progressismo esvazia as igrejas, jovens querem aprender com o passado católico e enchem paróquias e ordens tradicionais

A busca por atrair as pessoas para as igrejas pode ter provocado diversos erros que se traduziram em uma mundanização dos ambientes litúrgicos. Missas temáticas, abusos, padres que tocam em discotecas e ausência do verdadeiro anúncio do evangelho fazem com que a igreja pareça “não essencial”, já que para participar de um ambiente mundano não precisamos estar no templo. Diante do que tenho conversado com vários fiéis, essa parece ser a verdade ignorada por parte do clero que insiste na visão progressista. Por outro lado, paróquias e ordens religiosas que preservam a fé estão ficando cheias de jovens que buscam o contato com este tesouro da tradição católica.

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O superficial não é capaz de sustentar a fé

“Para ir numa discoteca, a pessoa não precisa ir na igreja. Se ela vai na igreja, é porque ela está procurando uma coisa mais profunda. E aqueles que têm a verdadeira vocação, e aqueles que estão sendo chamados por Nosso Senhor Jesus Cristo, esses buscam aquilo que é de real na Igreja Católica e não aquilo que é superficial”.

As estatísticas mostram um enorme esvaziamento das igrejas e uma drástica redução no número daqueles que se denominam católicos. Mas o que será que tem provocado essa crise que se agravou nos últimos anos? Segundo Frederico Viotti, do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, a superficialidade não é capaz de sustentar a fé daqueles que buscam a Igreja por aquilo que ela é: lugar de um profundo encontro com Nosso Senhor Jesus Cristo.

*O superficial não é capaz de sustentar a fé*

Retorno: Jovens procuram o Passado Católico e não o Progressismo

Antes da ótima notícia, precisamos entender que o progressismo é um conjunto de doutrinas filosóficas, sociais e econômicas baseado na ideia de que o progresso é vital para o aperfeiçoamento da condição humana. O progresso é aí entendido como avanço científico, tecnológico, econômico e comunitário.

“A ideia de progresso pode ser definida como ideia de que o curso das coisas, especialmente da civilização, conta desde o início com um gradual crescimento do bem-estar ou da felicidade, com uma melhora do indivíduo e da humanidade, constituindo um movimento em direção a um objetivo desejável”. Norberto Bobbio, Dicionário Político.

Para Bobbio, filósofo e historiador do pensamento político, o Progressismo é a ideia de que a sociedade caminha constantemente em direção ao progresso material, moral e social. E você acha que realmente tudo está melhorando, e que não há nenhum valor moral e espiritual no passado? O avanço das ideologias, a exclusão de Deus de todos os ambientes públicos e a destruição das famílias pode ser considerado bom? Eis que o progressismo não parece ser o caminho. Precisamos ver o que há de belo no passado e lutar por sua restauração. Assista o vídeo a seguir e entenda melhor.

Retorno: Jovens procuram o Passado Católico e não o Progressismo

A casa do Senhor é lugar de oração

A Palavra de Deus, em Mt 21, 12-13, nos diz: “Jesus entrou no templo e expulsou dali todos aqueles que se entregavam ao comércio. Derrubou as mesas dos cambistas e os bancos dos negociantes de pombas, e disse-lhes: ‘Está escrito: Minha casa é uma casa de oração (Is 56,7), mas vós fizestes dela um covil de ladrões (Jr 7,11)!'”.

O Senhor já deixou claro que provoca a sua santa ira a mundanização e a transformação do templo em lugar de comércio. Quando vemos muitas paróquias investindo a maior parte do tempo em questões materiais, esquecendo-se do culto a Deus, percebemos claramente o motivo do esvaziamento das igrejas. É preciso voltar ao ensinamento original de Nosso Senhor Jesus Cristo. Rezemos, estudemos, e fiquemos com a Verdade.