É permitido roubar em alguma situação? Quando o roubo é pecado?
O sétimo mandamento da Lei de Deus diz que não devemos roubar. Mas será que é permitido roubar em alguma situação? Embora essa questão pareça óbvia, precisamos nos aprofundar na análise a partir da destinação inicial de todos os bens criados por Deus.
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Os bens são para uso de todo o gênero humano
Os bens da criação são para o benefício de todo o gênero humano e Deus sempre quis a harmonia e a comunhão entre as pessoas. Quando alguém começa a acumular de maneira desordenada e a dominar os meios e os dons, começa a haver um desequilíbrio maléfico para toda a humanidade. Não se trata de condenar a riqueza, as propriedades e a honesta conquista de bens; mas a partir do momento em que o acúmulo de alguém começa a oprimir o outro, há desequilíbrio no uso da criação.
Também não se trata de permitir o furto dos bens alheios, de forma criminosa e irresponsável, mas quem passa por extremas necessidades, precisa ter garantido o mínimo para viver. É preciso evitar a apropriação egoísta dos bens e também o desrespeito à propriedade privada. Ser rico e generoso não é pecado. Ser pobre e avarento, é. Para que todas essas questões, e muitas outras, fiquem bem claras e não aconteçam enganos, vamos analisar o que diz a Igreja com a ajuda de um sacerdote.
É permitido roubar em alguma situação?
Sobre o padre Françoá
Padre Françoá é graduado em FIlosofia e Teologia pela Universidade de Navarra, na Espanha e também é doutor em Teologia Sistemática (Dogmática), na área da Cristologia: estudando a obra do teólogo francês Jean Daniélou. Escreveu sobre o Mistério da Aliança presente na cristologia desse famoso teólogo católico.
Lecionou Teologia no Institutum Sapientiae, na Faculdade Católica de Anápolis, na PUC Goiás, no Seminário Interdiocesano de Goiânia e também na Faculdade de Teologia da Arquidiocese de Brasília.
É colaborador no site presbiteros.org.br e publicou dois livros nos anos de 2019 e 2020 pela editora Cultor de Livros (SP), cujos títulos são “Jesus Cristo, o único Salvador” e “A Igreja de Jesus Cristo – Eclesiologia hoje”.
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